Seguidores

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Entenda os diferentes graus de incômodo do zumbido


GIPZ de abril mostra que o cérebro tem grande responsabilidade sobre a percepção do zumbido

No dia 13 de abril todas as pessoas que sofrem com zumbido já tem um encontro marcado com os profissionais do Grupo de Informação a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GIPZ Curitiba). A reunião será no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, a partir das 14 horas. “A entrada é gratuita e o evento tem como objetivo esclarecer dúvidas com relação ao zumbido, suas causas e consequências para o organismo”, explica a médica Rita de Cássia Cassou Guimarães, especialista em otorrinolaringologia e otoneurologia e coordenadora do grupo.
As reuniões acontecem sempre na primeira sexta-feira do mês, no período de março a dezembro, e tem a duração de duas horas. A primeira hora é reservada para a palestra, sempre ministrada por um dos especialistas do GIPZ, e em seguida os participantes podem fazer perguntas, compartilhar experiências e conhecer outras pessoas que também sofrem com o problema. “Em cada encontro é abordado um tema diferente. Se alguém perdeu alguma palestra durante o ano, não há com o que se preocupar, pois sempre fazemos uma pequena revisão do conteúdo para todos”, observa.
Devido ao feriado de Páscoa, o GIPZ de abril será realizado na segunda sexta-feira do mês. O tema do encontro é “Como explicar os diferentes graus de incômodo do zumbido” e Rita será a responsável pela aula. “O zumbido é um sintoma desencadeado por mais de 200 causas e não existe um ruído igual ao outro. Além disso, cada indivíduo percebe o zumbido de uma maneira diferente, já que o cérebro determina a sua persistência. Alguns pacientes não se incomodam com o barulho que surge no ouvido ou na cabeça. Outros se sentem desconfortáveis, a ponto de não conseguirem dormir direito ou realizar suas atividades normalmente”, esclarece.
Alguns fatores favorecem a percepção do zumbido, como o silêncio. Quanto menos barulho, mais atenção será dada ao ruído e mais incomodado o paciente irá ficar. O acompanhamento médico é fundamental. “O zumbido tem tratamento e os resultados garantem mais qualidade de vida ao paciente. É necessário diagnosticar todas as causas e adotar as estratégias mais adequadas para tratá-las”, ressalta o ortodontista e ortopedista facial Gerson Köhler, integrante do GIPZ.
Questões odontológicas, psicológicas, hormonais, doenças do labirinto, alterações vasculares, problemas musculares e aumento do colesterol podem causar zumbido. Como são várias causas é preciso fazer uma investigação criteriosa até identificar a origem do ruído. “O tratamento deve ser interdisciplinar, mas o primeiro profissional a ser consultado deve ser um otorrinolaringologista especialista no assunto, que irá fazer os encaminhamentos necessários”, acrescenta Köhler.

Nenhum comentário:

Postar um comentário